5 maneiras simples de economizar dinheiro sem muito sofrimento

O último levantamento do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.991,40, valor 4,54 vezes superior ao atual piso, de R$ 880,00. Este valor vem crescendo substancialmente nos últimos meses, visto que em maio, os cálculos mostravam que a menor remuneração ideal deveria corresponder a R$ 3.777,93.

Apesar da categoria médica não se incluir nestes patamares de renda, já que a remuneração média pelo nobre trabalho é superior ao piso nacional. Ainda assim, ninguém está imune aos aumentos de preço em diversos produtos e serviços que ocorreram nos últimos anos.

Por isso, economizar é palavra de ordem, não só neste momento de crise, mas também na rotina, já que esta disciplina fará muito bem a sua vida financeira a curto, médio e longo prazo. Economizar, no entanto, não precisa significar sacrifícios.

Preocupado com o seu bem-estar e saúde financeira, o Dr. Seguro elaborou essas estratégias para você, médico, cortar gastos supérfluos, a fim de fazer seu dinheiro render mais.

Comece a controlar suas despesas para saber como seu dinheiro está sendo gasto

Você sabia que os pequenos gastos podem impactar seu orçamento mais do que você imagina. Uma estimativa de profissionais do Instituto Brasileiro de Profissionais Brasileiros (IBCPF) estima que um casal de alta renda e sem filhos desembolse até R$ 20 mil por ano com despesas não inclusas no orçamento doméstico.

Assim, inserir todos os gastos do dia a dia em aplicativos de controle de finanças é uma atividade essencial para quem quer reduzir desperdícios. Você também administrar estas despesas em uma planilha ou até em um caderno. O importante é que consiga analisar todos os gastos e identificar desperdícios, a fim de cortá-los ou, pelo menos, minimizá-los.

1. Pague à vista e sempre peça desconto

Mais do que controlar melhor seus gastos, o hábito de pagar à vista cria a oportunidade de conseguir descontos. Quando o consumidor divide uma compra no cartão de crédito, o comerciante tem de pagar taxas de uso e de adiantamento de parcelas ao banco. Por isso, se pagar à vista, já sabe que há, sim, uma boa margem para desconto.

2. Pague suas contas em dia

Não há nada mais desagradável que receber uma ligação de cobrança, não é mesmo? Na correria do dia a dia, todos estamos sujeitos a esquecer de pagar uma conta. Mas organize-se e priorize o pagamento dos compromissos em dia, pois além de evitar o transtorno da cobrança, você ainda evita que taxas exorbitantes de juros, como a do cartão de crédito, sejam cobradas.

3. Avalie sua conta corrente

Atualmente existem opções de conta corrente sem cobrança do pacote de serviços. Por determinação do Banco Central os bancos devem garantir a isenção de tarifa aos clientes de conta de serviços essências. Além da conta de serviços essenciais, o consumidor pode optar ainda por uma conta digital, oferecida pelos bancos Itaú, Bradesco e Original. Nesta modalidade, as transações por meios eletrônicos são ilimitadas e isentas de cobrança, como a transferência entre bancos. As contas digitais, porém, não contemplam gratuidade na emissão de cheques, que são tarifados a parte.

Caso não queira aderir a uma conta de serviços essenciais ou digitais, avalie os valores cobrados pela instituição financeira sobre o seu pacote de serviços. Pode ser que você esteja pagando valor superior aos serviços que realmente usa. Os bancos disponibilizam tabelas de tarifas no site. Basta baixá-las e comparar os preços. Em seguida, converse com o seu gerente para adequar o pacote de tarifas as suas necessidades.

4. Elimine ou negocie a anuidade do cartão de crédito

O que você faria com R$ 1.200 a mais em seu orçamento anual? Uma viagem de fim de semana? Aumentaria suas reservas? Pois saiba que as anuidades cobradas pela administradora do seu cartão de crédito podem atingir este valor, montante que pode ser muito melhor aproveitado se investido em algum tipo de produto financeiro (poupança de emergência, tesouro direto, entre outros).

A alternativa é solicitar cartões de crédito que isentem o consumidor de tal ônus. Disponível no mercado há mais de seis anos, o Santander Free é uma das opções para os adeptos do dinheiro de plástico que não querem mais pagar anuidade. A exigência, no entanto, é de que o cliente gaste, pelo menos, R$ 100 por mês na modalidade crédito.

Queridinho do público jovem, o Nubank também desponta como opção. Para solicitá-lo, o cliente deve ter um smartphone, de onde todo o processo de abertura da conta é realizado. Se o cadastro do cliente for aprovado, em poucos dias o cartão é entregue na residência do solicitante. Com o Nubank, o consumidor não tem a obrigatoriedade de fazer compras todo mês para se ver livre da anuidade e tarifas.

E, lançado para concorrer com o Nubank, o Digio é um produto do Banco do Brasil e Bradesco, também não cobra anuidade do cliente ou exige vínculo com conta corrente.

No limite, sempre é possível negociar a anuidade e, em muitos casos eliminá-la entrando em contato com seu gerente ou diretamente com a operadora do cartão. Não é um processo lento, nem muito dispendioso e que vale a pena ser feito sempre que a anuidade for cobrada.

5. Utilize milhas e programas de fidelidade

Já pensou em abastecer seu carro “de graça”? Ou viajar com a família pagando menos pelas passagens? Ao usar o seu cartão de crédito ou fazer uma compra em determinados eCommerce, você recebe milhas ou pontos que, acumulados, podem ser trocados por produtos, serviços e até passagens aéreas.

No entanto, é preciso acompanhar o benefício, já que os pontos de programas de fidelidade e milhas costumam expirar em dois anos.

Quais estratégias você utiliza?

E você, caro leitor, já adotou estas dicas? Tem outras estratégias de economia? Compartilhe o seu conhecimento nos comentários.

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