Administrar finanças pessoais é uma dificuldade da maioria dos brasileiros. Saiba como reverter este quadro e conquistar um futuro mais confortável
Qual é o seu sonho? Viajar com a família para o exterior todos os anos? Ter um carro de luxo? Comprar a casa dos sonhos? Ser milionário? Trabalhar menos e ganhar mais? Conquistar o próprio consultório?
Saiba que todas essas opções são perfeitamente possíveis desde que você, médico, invista em educação financeira. Mais que aprender a economizar e acumular dinheiro, saber gerenciar melhor seus rendimentos resulta em qualidade de vida a partir da segurança material.
Problema nacional
Dificuldade em administrar finanças pessoais não é uma exclusividade dos médicos e profissionais liberais, mas de toda a população brasileira. De acordo com a pesquisa S & P Ratings Services Global Financial Literacy Survey (Pesquisa Global de Educação Financeira da divisão de ratings e pesquisas da Standard & Poor’s), o Brasil aparece na 74ª posição do ranking de países em que a educação financeira foi medida, atrás até mesmo de países pobres, como Madagascar, Togo e Zimbábue.
A maior prova desta falta de conhecimento é o índice de inadimplência, já que quase 60 milhões de brasileiros têm dívidas atrasadas.
Por onde começar?
O primeiro passo para os médicos que quiserem fazer seu dinheiro render mais é saber como ele é gasto. Anote todas as suas despesas – até mesmo aquele cafezinho – ou utilize aplicativos de gerenciamento financeiro para visualizar melhor como e quando você gasta mais dinheiro.
A partir das análises, você identificará excessos e poderá traçar estratégias para cortar despesas desnecessárias.
Em seguida, defina suas metas. Saber quais são os seus sonhos vai te impulsionar ainda mais a rever hábitos para economizar.
Faça uma lista do que quer realizar em quanto tempo e defina planos para que estes sonhos, a partir de maior controle financeiro, se tornem realidade.
Assim, com mais recursos investidos e gerando receitas, você poderá aproveitar melhor o seu tempo dedicar-se mais à família e não será obrigado a fazer plantões para pagar as contas no fim do mês.
“Regra nº 1: Nunca perca dinheiro. Regra nº 2: Nunca esqueça a regra nº 1.
Warren Buffet
A força do hábito
Nossa relação com o dinheiro se formou ao longo de nossa vida e tornou-se um hábito. Uma pessoa que sistematicamente gasta mais do que ganha, costuma comprar por impulso sem avaliar as opções e ter pressa para receber a recompensa.
E esse comportamento se torna um hábito, um mau hábito, que assim como seus primos próximos, são “duros de matar”.
Tente identificar seus padrões de consumo e avalie se você não está negligenciando seu dinheiro, desperdiçando-o sem necessidade por conta de hábitos prejudiciais que já se encontram em seu inconsciente?
Comece a se organizar ainda hoje
A primeira orientação que podemos dar a quem vive da renda gerada por sua força de trabalho é a de poupar para a velhice. Quanto antes você iniciar uma poupança ou um Plano de Previdência Privada, menos risco de sofrer as consequências da imprevidência e ter de se desdobrar quando a vontade será a de reduzir a jornada de trabalho.
Uma outra forma de manter as finanças organizadas em situações inesperadas é fazer um Seguro de Vida com DIT (Diária de Incapacidade Temporária), pois mesmo uma mão quebrada no futebol de quarta, pode se tornar um grande problema para você, certo?
Esse tipo de seguro garante uma renda pelo período de recuperação da lesão, ou de doença e pode salvar sua poupança durante o período de afastamento do trabalho.
Essas são apenas algumas dicas de planejamento e gestão financeira. Todo mês abordaremos um assunto nessas áreas. Espero que você tenha gostado.
Qualquer dúvida, não deixe de nos procurar.