Entenda como funciona o Seguro de Vida Resgatável

Os Seguros de Vida Resgatáveis não são uma modalidade nova de seguros, mas entraram em evidência nos últimos anos.

Como essa modalidade, por seu nome, gera um apelo grande em nossos clientes e, ao mesmo tempo, um tanto de incertezas em relação à substituição das apólices antigas (não resgatáveis) por novas, decidimos retomar esse assunto para tentar esclarecer alguns pontos que julgamos importantes de serem considerados antes de se optar por essa modalidade.

Seguro não é poupança, nem investimento

Um ponto que deve ficar claro desde o início é que um seguro (qualquer seguro) não pode ser confundido com um investimento (pois não gera fluxo de caixa positivo no futuro), nem poupança, pois não é uma forma de se guardar dinheiro.

O seguro é uma forma de se prevenir de situações inesperadas que possam afetar nossa vida financeira, seja de ocorrências que nos impeçam de continuar ativos profissionalmente, de circunstâncias que interrompam ou reduzam nossa renda por um período em função de um acidente ou doença, ou por casos que envolvam danos ao nosso patrimônio ou ao patrimônio de terceiros.

Um seguro de vida, nesse sentido, foi criado inicialmente para proteger nossos dependentes em caso de falecimento, a nós por conta de invalidez e, posteriormente, com algumas cláusulas aditivas, como as Diárias por Incapacidade Temporária (DIT), para proteger nossa renda em situações transitórias.

Portanto, apesar do apelo do resgate, essa é uma ideia que não faz sentido dadas as características da proteção pela qual pagamos. Afinal, não sabemos quando ou onde podemos sofrer um acidente, falecer ou ficar incapacitados.

Em que momento devemos parar de pagar o seguro e resgatar parte do que pagamos? ”

O melhor nesse caso é pagar por um seguro de vida que também proteja nossa renda, do que imaginar que em algum momento no futuro resgataremos o valor pago como se fosse um investimento financeiro.

O resgate é residual, não é o resgate do valor desembolsado ao longo dos anos

Um outro ponto relevante, para o qual já nos dedicamos nesse artigo é que o resgate é progressivo e se origina da Reserva Matemática de Benefícios a Conceder.

Na prática, estamos falando de um montante que, em média corresponde a 30% do valor aportado pelo segurado enquanto estava pagando pelo seguro, ou seja, mesmo corrigido e remunerado, jamais será equivalente a qualquer tipo de poupança, investimento ou plano de aposentadoria privada do mercado, pois o resgate, invariavelmente, será menor que os valores aportados.

Se pensa em resgatar algo no futuro, faça um plano de Previdência Privada ou outros investimentos

Se você pensa em ter uma renda no futuro, o melhor é fazer o quanto antes um Plano de Previdência Privada ou contratar um planejamento de investimentos com especialistas.

Se precisa de um Seguro de Vida que proteja seus dependentes da sua ausência, escolha um seguro cujo valor da indenização seja compatível com o seu padrão de vida e preste atenção nas exceções da cobertura. Alguns seguros baratos podem não proteger de fato sua família.

Se sua renda depender da sua capacidade de trabalho, faça um seguro de vida com DIT e preste atenção em seus gastos mensais na hora de contratá-lo, afinal, se for preciso utilizá-lo depois de pagar por tanto tempo, você não vai querer que ele não resolva o seu problema.

Caso tenha alguma dúvida relacionada a seguros, previdência ou investimentos, não deixe de nos contatar. Estamos aqui para orientar você a tomar as melhores decisões com base em informações e munidos de mais de 20 anos de experiência atendendo pessoas como você.

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