Taxa de juros Selic: como funciona e como ela impacta seus investimentos

O noticiário econômico é cheio de siglas: IOF, IPCA, CDB, CVM… E em meio a essa sopa de letrinhas, existe uma combinação que exerce uma influência fortíssima sobre suas finanças. A Selic está toda hora nas manchetes, mas nem todo mundo conhece como funciona a taxa básica de juros da economia brasileira – e, mais importante ainda, qual é o seu impacto sobre as opções de investimentos mais populares do mercado. Não é por acaso que os analistas econômicos prestam tanta atenção nas decisões sobre a Selic.

Na mais recente delas, em 18 de setembro, a Selic foi reduzida em 0,50 ponto percentual, caindo de 6% para 5,5% ao ano. Trata-se do menor patamar da taxa básica de juros já registrado no país. E essa tendência deve ser mantida: bancos e outras instituições seguem reduzindo suas projeções para a Selic. Fala-se em uma taxa de 4,5% até o fim do ano. Pois é: esse cenário não deve mudar tão cedo, e entender como ele influencia em nossas finanças é fundamental para escolher os investimentos mais adequados para o momento.

Esse é o caso do Carlos Eduardo, profissional liberal da área médica que está sempre de olho nas melhores opções para aplicar e fazer crescer seu patrimônio. Ele sabe que as oscilações de indicadores como a Selic têm um impacto direto e imediato no mercado financeiro – e que o investidor precisa entendê-las para poder buscar a melhor rentabilidade possível. Só que ele esbarra num problema comum: nem sempre é fácil seguir todas as nuances do noticiário econômico. Por isso, nada melhor do que buscar entender os fundamentos desse tema.

O que é, afinal, a taxa Selic?
A sigla significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia, mas você não precisa guardar isso na memória. Basta saber apenas que ela representa um sistema usado pelo governo para controlar a emissão, compra e venda de títulos. O Banco Central utiliza a taxa Selic como seu principal instrumento de política monetária para controlar a inflação. É por isso que a Selic é diretamente relacionada ao IPCA, principal índice de referência sobre a variação dos preços. Quando a inflação está em alta, o BC costuma aumentar a Selic; quando o IPCA está em queda, a taxa de juros pode ser reduzida.

Na prática, isso significa que o Banco Central pode aumentar ou diminuir a “temperatura” da economia. Com a taxa Selic em queda, o valor do crédito no mercado financeiro é menor e, com isso, o consumo é estimulado. Com os juros em patamares mais atraentes, as pessoas procuram mais empréstimos e podem gastar mais, fazendo com que mais dinheiro gire na economia. Tudo graças à Selic, já que os bancos adotam essa taxa como referência em suas operações diárias, sempre lastreadas em títulos públicos federais.

As decisões referentes à Selic são tomadas nas reuniões do Comitê de Política Monetária, o Copom, equipe do Banco Central responsável pelo controle da inflação. O Copom se reúne a cada 45 dias para avaliar os resultados da economia nacional e os movimentos dos mercados internacionais, chegando, enfim, a uma conclusão sobre qual é a taxa mais adequada para o momento. Há apenas quatro anos, a Selic chegou a ultrapassar os 14%, mas sucessivos cortes colocaram a taxa básica de juros no menor nível da série histórica.

E qual é o impacto da Selic nos meus investimentos?
Diversos tipos de aplicações estão indexados à taxa básica de juros da economia brasileira. Os investimentos de renda fixa, com o Tesouro Direto, são os mais impactados. Quando se trata do Tesouro, o exemplo mais emblemático é o do Tesouro Selic, cujo rendimento é semelhante à variação do índice. Ou seja: com a Selic em baixa, seu retorno também vai cair. A poupança é outra aplicação que tem forte impacto negativo com a redução da Selic. Quanto mais a taxa básica de juros cai, menos a poupança rende.

Por outro lado, os cortes na Selic também proporcionam boas oportunidades. Com esse cenário, os melhores ganhos estão nas aplicações de renda variável. O investidor só precisa tomar cuidado para não colocar seu dinheiro em opções que fujam ao seu perfil. Para os mais arrojados, sem problemas: este é o melhor cenário para você buscar rentabilidade ainda maior. Por outro lado, o investidor de perfil mais conservador pode ter de assumir um risco um pouco maior para aproveitar essa conjuntura. Tudo vai depender de quanto o investidor está disposto a arriscar para obter um retorno superior.

Como escolher o melhor investimento?
Diante da necessidade de escolher uma aplicação que se encaixe perfeitamente no seu perfil, uma ótima pedida é procurar a orientação de um especialista. Os profissionais do ramo podem mapear o cenário do país, projetar os movimentos da economia e indicar os investimentos mais vantajosos. Com isso, você reduz os riscos desnecessários e encontra opções de aplicação que talvez nem saiba que existam. Esse é um dos serviços oferecidos pela Campinas Seguros, que tem mais de duas décadas de experiência no atendimento e prestação de serviços a profissionais da área médica.

Nossa equipe está à sua disposição para orientá-lo sobre diferentes tipos de investimentos, incluindo as aplicações com corretoras de valores e dicas para quem está gosta do conceito de desbancarização, mais uma forma de obter retornos superiores. Outras modalidades de investimento, como consórcio e previdência privada, também estão à sua espera. E se você não sabe ao certo como organizar suas finanças, podemos orientá-lo na elaboração do planejamento financeiro sob medida para você. Venha bater um papo com a gente e descubra como podemos ajudá-lo a fazer seu dinheiro render mais.

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