Comece a poupar cedo para ter uma vida próspera

Uma pesquisa de 2015 da empresa Black Rock de investimentos mostrou que os brasileiros poupam muito pouco para a aposentadoria e que 75% gostaria de poupar mais em 2016.

De fato, em média, poupamos pouco mais de 10% do que deveríamos poupar para cada ano que viveremos aposentados. E isso ocorre num momento dramático para o INSS no qual estima-se que a aposentadoria oficial não conseguirá cobrir nem um terço do nosso custo de vida no futuro.

Como justificativa para a poupança insuficiente, os entrevistados indicaram o alto custo de vida (47%), a insuficiência de renda (36%), as despesas não planejadas (29%) e a alta dívida no cartão de crédito (21%).

Sabemos que o alto custo de vida e a renda insuficiente devem-se, ao menos em parte, a uma decisão nossa de viver acima de nossas possibilidades, no limite da nossa renda e apostando num futuro sem sobressaltos.

Quando agimos dessa forma, somos duramente afetados pelas despesas não planejadas, abusamos do nosso cartão de crédito e dos financiamentos, pois temos de adiantar todo o dinheiro necessário para as compras de maior valor.

Enfim, tudo conspira para que, uma vez dentro da roda viva, repitamos o ciclo indefinidamente até que não consigamos mais saber o que é certo e o que é errado e assumimos que esse é o único jeito de fazer as coisas.

Mas como reverter essa situação?

O primeiro passo é entendermos que parte do que ganhamos mensalmente deve ser poupado, independentemente de qualquer coisa. E isso, claro, significa ajustarmos nossas despesas ao nosso nível de renda médio.

O mau uso do dinheiro vem de um mau hábito adquirido ao longo do tempo de cedermos ao impulso de satisfazermos nossos desejos imediatos, independente das consequências para nossa vida no médio e longo prazos.

Sabemos que é importante planejar nossos orçamentos, controlar nossos gastos e estabelecer regras claras de poupança aplicados diretamente sobre nossa renda corrente, mas costumamos pensar que devemos guardar o que sobra dos gastos, quando, de fato, deveríamos gastar o que sobra após a poupança.

Precisamos substituir o mau hábito de nos endividarmos pelo bom hábito de poupar e pagar as coisas que queremos à vista e com desconto.

Evite o hábito do financiamento

O financiamento no Brasil poderia ser considerado uma extorsão. Pagamos os juros mais caros do planeta e nos acostumamos a isso. Não valorizamos nosso tempo e nosso esforço, pois preferimos ter as coisas na hora que queremos ao invés de nos programarmos para isso.

Precisamos substituir o impulso da recompensa imediata pelo planejamento e a racionalização dos gastos.

Um bom exercício é começar a pagar um consórcio sem expectativas imediatas e ser contemplado, ou simplesmente quitá-lo. Ao receber a carta de crédito e ter poder de barganha para negociar preço e condições você sentirá na pele a alegria de ter poupado ao invés de ter se endividado e isso irá ajudá-lo a pavimentar o caminho para a essa saudável mudança de hábitos.

Consórcio de imóveis ou automóveis?

Os consórcios foram inventados no Brasil exatamente pelas características históricas do financiamento. Aqui é muito difícil conseguir dinheiro e também muito caro.

Experimente pagar um consórcio, desenvolver o hábito de poupar e ter seu carro sem pagar por dois, ou sua casa sem se colocar em uma dívida para a vida toda.

Se já tem um carro quitado, comece por um consórcio de imóveis, senão, comece a pagar seu carro, poupando um pouco a cada mês.

Se precisar de mais informações, ou quiser conversar com um de nossos consultores, basta nos chamar!

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