Crédito imobiliário está mais caro e mais difícil

Desde o final de 2015, estamos assistindo a uma queda na oferta de crédito imobiliário no Brasil. Entre 2015 e 2016 ocorreu um recuo de 38,3% nos valores financiados segundo dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE).

Se por um lado há uma queda na demanda, por conta do desemprego crescente e do endividamento das famílias, por outro, o saldo negativo dos valores depositados na poupança e a taxa básica de juros (Selic) mantida em patamares muito altos contribuíram para o encarecimento do crédito no setor.

As taxas de juros de balcão (para quem não tem relacionamento com o banco) praticadas pela Caixa Econômica Federal e financiadas pelo Sistema Financeiro de Habitação saíram de 9,90% e chegaram à 11,22%, enquanto as taxas para imóveis acima de R$ 750 mil (financiadas pelo Sistema de Financiamento Imobiliário), saíram de 11,50% para 12,50% ao ano.

A despeito de algumas tentativas do Governo para reaquecer o mercado imobiliário, esses aumentos na contramão do discurso estão assustando as famílias que pensam em adquirir um imóvel novo ou usado.

As perspectivas do setor para 2017 é de uma pequena retomada na concessão dos créditos, mas, nos patamares atuais, ainda está muito caro financiar um imóvel próprio.

Consórcio pode ser uma alternativa?

Um estudo recente publicado pela UOL Economia, na parte de Finanças Pessoais aponta que, nos patamares atuais, para a compra de um imóvel de R$ 500 mil através da modalidade consórcio, você consegue economizar até R$ 65 mil no final do período em comparação aos financiamentos mais baratos.

Portanto, se você pode esperar para adquirir seu imóvel e prefere negociar os valores na hora da compra, a melhor opção no momento é o Consórcio de Imóveis.

Além de ser uma boa maneira de te ajudar a poupar dinheiro, caso você seja sorteado terá acesso antecipado ao dinheiro e poderá até usá-lo para quitar um financiamento em andamento e trocar uma dívida cara por uma mais barata.

Diferente do financiamento, o Consórcio não cobra juros e não é influenciado pelos movimentos da Selic, nem dos depósitos em poupança, que podem encarecer os juros praticados nas linhas de financiamento de imóveis operados pelos bancos.

Na contramão

Por esse motivo, apesar do crédito imobiliário estar em declínio e as taxas praticadas em alta, o Consórcio de Imóveis continua sendo uma boa alternativa para quem deseja, mas não tem pressa em adquirir um imóvel.

Caso você esteja em dúvida sobre qual a melhor alternativa para o seu caso, não deixe de conversar com um de nossos consultores para entender qual é o melhor caminho para você.

Envie uma mensagem para CAMPINAS SEGUROS, preenchendo o formulário abaixo: