A maior emergência de saúde pública em mais de um século provocou também a maior crise econômica em décadas. Em meio à pandemia do novo coronavírus, diversos setores enfrentam uma retração jamais vista, deixando muita gente em situação bastante complicada. E mesmo quem trabalha nas áreas que não foram tão prejudicadas pelo impacto arrasador da Covid-19 devem sentir seus efeitos negativos nos próximos meses – afinal, a economia como um todo será afetada.
O cenário é muito preocupante, mas quem se preparou para situações adversas, cuidando bem de suas finanças pessoais, conseguirá enfrentar a crise com muito mais tranquilidade. Em uma conjuntura como a atual, fica evidente como é bom se planejar para possíveis emergências. Por isso, vamos aproveitar para falar de um dos aspectos mais importantes de um planejamento financeiro eficiente: a criação de uma reserva de emergência justamente para momentos como este.
Como o Brasil ainda não tem uma cultura de educação financeira tão enraizada, é comum ver muita gente se enrolar com as contas em um momento de aperto. A falta de costume de separar um montante para situações inesperadas já levou boa parte da população a recorrer a empréstimos de última hora – quase sempre com condições altamente desfavoráveis. A partir daí, tudo fica ainda mais difícil: ao invés de começar a poupar, você tem de suar para conseguir sair do vermelho.
Mas afinal, o que é reserva de emergência?
Apontada pelos especialistas como um dos pilares do planejamento financeiro, a reserva de emergência nada mais é que o dinheiro que você guarda para quando acontece algum imprevisto – como a perda repentina de renda, por exemplo, ou ainda uma despesa elevada que você não tinha como prever. Vale ressaltar que o seu patrimônio não pode jamais ser visto como substituto da reserva financeira. A ideia é que você nunca precise se desfazer de seus bens para retornar ao azul.
Um bom exemplo é o planejamento realizado pelo Carlos Eduardo, profissional liberal da área médica. Apesar de sua atividade proporcionar boa remuneração, ele sempre se preocupou em separar um valor exclusivamente para algum tipo de emergência. Esse montante nunca pode ser sacado para gastos como viagens, aquisição de bens ou compra de equipamentos para seu consultório. A reserva financeira precisa estar sempre à disposição para eventual momento de aperto.
Aos orientar os colegas mais jovens, o Carlos Eduardo sempre faz questão de destacar a necessidade de poupar, lembrando que mesmo os profissionais com amplo mercado precisam contar com o respaldo de uma reserva emergencial. Trata-se de um conceito que se aplica a todos, em qualquer área de atuação. Se você tem uma reserva para cobrir imprevistos, jamais terá de entrar no ciclo vicioso dos empréstimos, das prestações, de juros altos e das contas atrasadas.
Como fazer uma reserva de emergência
Na hora de escolher onde guardar seu dinheiro para possíveis imprevistos, você deve sempre levar em conta a liquidez de sua reserva. Esse dinheiro deve estar aplicado em investimentos de curto prazo, com possiblidade de resgate imediato caso necessário. Um erro comum é deixar o montante parado na conta, achando que você deve abrir mão da rentabilidade em nome da liquidez. Nada disso: vale a pena recorrer a aplicações mais vantajosas para que a reserva sempre cresça.
Outra orientação importante dos especialistas é a seguinte: todo mundo precisa de uma reserva de emergência. Pois é: não importa qual seja o seu momento de vida, seu perfil de investidor, seu nível de remuneração ou seu posicionamento no mercado profissional. Todo mundo está sujeito a uma redução repentina de seus vencimentos, a uma emergência de saúde e outros tipos de imprevistos. O que varia é o montante a ser poupado (e os caminhos para construir a reserva).
Por falar na construção da sua reserva de emergência, os especialistas costumam ressaltar a importância de você ter metas realistas, tanto em relação aos cálculos de receitas e despesas como na hora de definir quanto você precisa poupar. Vale a pena dedicar uma atenção especial a esse planejamento, já que ele proporciona uma visão bem clara de quanto você realmente ganha, quanto deve guardar e por quanto tempo será preciso poupar. A partir daí, tudo ficará muito mais fácil.
Quem pode planejar minha reserva?
Se você ainda não começou a construir sua reserva emergencial e enfim decidiu adotar essa precaução, a opção mais indicada é buscar a ajuda de um especialista no assunto. Quem acha que não precisa recorrer a um profissional do ramo está perdendo tempo e dinheiro – afinal, um planejamento financeiro bem feito traz rendimentos melhores em um prazo mais curto. O suporte de um especialista faz toda a diferença quando se trata da escolha das melhores aplicações para você.
Além de ajudar no mapeamento de suas finanças pessoais, no cálculo de quanto você precisa poupar e na escolha do investimento mais adequado para a reserva de emergência, o consultor em planejamento financeiro pode informá-lo sobre a conjuntura atual e as projeções para o futuro, esclarecendo suas dúvidas e dando mais segurança e tranquilidade a quem pretende investir. Em um momento tão complicado como o que estamos vivendo, esse tipo de orientação é muito valiosa.
Se você precisa de ajuda com seu planejamento financeiro, venha conversar com a equipe da Campinas Seguros, que já soma mais de duas décadas de experiência no atendimento a profissionais da área médica. Estamos à sua disposição para auxiliá-lo na elaboração de um orçamento inteligente e na escolha dos melhores investimentos, incluindo aplicações com as corretoras de valores, passando também por modalidades como consórcio e previdência privada.